Vai de um estado de abatimento à falta de motivação para viver. Apatia absoluta. Os sintomas da depressão variam de leves a graves e podem incluir:
Sentir-se triste ou deprimido
Perda de interesse ou prazer em atividades que antes eram interessantes
Mudanças no apetite – perda ou ganho de peso não relacionado à dieta
Problemas para dormir ou dormir muito
Perda de energia ou aumento da fadiga
Aumento da atividade física sem propósito (por exemplo, incapacidade de ficar parado, andar de um lado para o outro, balançar as mãos) ou movimentos ou fala lentos (que chamem a atenção de outras pessoas).
Sensação de inutilidade e culpa
Dificuldade em pensar, concentrar-se ou tomar decisões
Pensamentos de morte ou suicídio
Para caracterizar depressão, Os sintomas devem durar pelo menos duas semanas e devem representar uma mudança na forma em como a pessoa atuava diante da vida.
Condições clínicas como:
Problemas de tireoide, tumor cerebral ou deficiência de vitaminas podem imitar os sintomas de depressão, por isso é importante observar todas as possíveis causas. Estima-se que 1 em cada 6 pessoas sofrerá de depressão em algum momento de sua vida. Em média, aparece pela primeira vez no final da adolescência até meados dos 20 anos. As mulheres têm mais probabilidade do que os homens de sofrer de depressão. Alguns estudos mostram que um terço das mulheres experimentará um episódio depressivo grave durante a vida. Há um alto grau de herdabilidade (aproximadamente 40%) quando parentes de primeiro grau (pais / filhos / irmãos) têm depressão.
Depressão é diferente de tristeza ou luto por um ente querido. Ficar triste e ter depressão são coisas distintas. O processo de luto é natural e particular de cada pessoa. Guarda algumas das mesmas características da depressão. Tanto o luto quanto a depressão podem envolver tristeza intensa e afastamento das atividades habituais. Mas têm suas diferenças. No luto, os sentimentos dolorosos vêm em ondas, muitas vezes misturados com memórias positivas da pessoa morta. Na depressão maior, o humor e / ou o interesse vão sempre reduzindo.
No luto, a autoestima pode ser mantida. Na depressão maior, é o extremo oposto. No luto, pensamentos de morte podem vir à tona ao pensar ou fantasiar sobre “juntar-se” ao ente querido falecido. Na depressão maior, os pensamentos estão focados em acabar com a vida devido ao sentimento de não valer a pena ou não ser merecedora de viver ou de ser incapaz de lidar com a dor da depressão. A tristeza e a depressão podem coexistir. Para algumas pessoas, as mais diversas situações de perda podem levar à depressão. Quando o luto e a depressão coexistem, o luto é mais grave e dura mais tempo do que o luto sem depressão.
Fatores de risco para depressão
A depressão pode afetar qualquer pessoa. Inclusive aquela que parece viver em circunstâncias relativamente ideais.
Fatores adjuvantes na depressão:
Bioquímica: diferenças em certas substâncias químicas no cérebro podem contribuir para os sintomas de depressão. Genética: a depressão pode ocorrer em famílias. Personalidade: Pessoas com baixa autoestima, que são facilmente dominadas pelo estresse ou que geralmente são pessimistas parecem ter maior probabilidade de sofrer de depressão. Fatores ambientais: A exposição contínua à violência, negligência, relações abusivas ou pobreza pode tornar algumas pessoas mais vulneráveis à depressão.
É importante distinguir entre luto, depressão e tristeza para que as pessoas possam receber o suporte necessário.
Tratamento:
Os números são otimistas. Entre 80% e 90% das pessoas com depressão acabam respondendo bem ao tratamento. Quase todos os pacientes têm melhora significativa e grande alívio dos sintomas. No âmbito médico, são realizados exames séricos que possam descartar a relação da depressão com fatores bioquímicos. Uma avaliação detalhada, inclusive do histórico familiar, pode levar à sugestão de um bom programa de tratamento, que envolva psicoterapia, nutrição, atividade física e Naturopatia. Muitos casos graves requerem uso de medicamentos de apoio e que podem ter uso descontinuado, segundo acompanhamento médico, ao observar a evolução de paciente, com as terapias integrativas de saúde adotadas.
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