top of page

Coach: o termo atual que pode banalizar sua imagem profissional



O termo "coach" sofreu um processo de banalização nos últimos anos, gerando percepções e conotações negativas em diversos segmentos da sociedade, decorrentes principalmente da popularização excessiva, da falta de regulamentação e da má conduta de muitos profissionais ou indivíduos que se autointitulam coach sem a devida qualificação.

As promessas irrealistas figuram no topo da lista entre os principais aspectos que comprometem hoje a imagem de um profissional de credibilidade. São soluções rápidas ou milagrosas para problemas complexos, como enriquecimento financeiro, sucesso profissional ou felicidade plena, sem base científica alguma e temperadas por “porções mágicas do universo” onde o próprio coach vende o curso sobre “como vender cursos”, para citar apenas um exemplo. Segue-se então a proliferação excessiva nas redes sociais, inclusive na BIO, com os discursos motivacionais genéricos colaborando intensamente para o ceticismo e o desgaste do termo. Como se não bastasse, vídeos com imagens de sucesso, pessoas bem sucedidas e o próprio coach, que não tem descanso e precisa trabalhar muito para pagar as contas, mostrando como ser um grande sucesso como ele (a) é. Pipocam os casos de charlatanismo, com um sem número de queixas de abuso financeiro ou emocional nas tais sessões de coaching, associando todo esse menu de “sucesso incrível” à prática de fraudes.

Impacto na profissão

A banalização não só prejudica a imagem dos coachs, mas também limita o alcance de impactos positivos que o coaching pode oferecer quando bem aplicado. Profissionais sérios e bem preparados enfrentam desafios para se diferenciar em um mercado saturado.

Podemos falar em regulamentação como solução, com o objetivo de diretrizes e critérios mínimos para a prática de coaching e uso do termo.

Educação e transparência: Promover o entendimento do que é coaching, suas limitações e diferenças em relação a outras áreas, como psicoterapia e consultoria.

Ênfase em credenciais: Valorizar certificações reconhecidas, como as da International Coaching Federation (ICF), e exigir adesão a um código de ética. Hoje, qualquer pessoa que- ouviu- o- galo- cantar- em- algum- lugar “dá a cara na internet” para promover um curso de Coach para qualquer coisa que se possa imaginas, ou não.

Evitar promessas infundadas: Focar em objetivos realistas e cientificamente embasados, alinhados às necessidades do cliente.

Diferenciação de nichos: Especificar áreas de atuação, como coaching executivo, de saúde ou de carreira, para reforçar a especialização e a profissionalização.

O resgate da credibilidade do termo "coach" depende de esforços conjuntos de educadores, associações profissionais e dos próprios coachs, promovendo práticas éticas e fundamentadas. Isso permitirá que o coaching possa ser percebido como uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento humano.

Se você é um Coach, evite o uso de “lugares comuns” em sua fala. Se você não é e pegou o trem já passando, mas fez questão de sentar na janelinha, evite o uso do termo em sua BIO. Não pega nada bem.


Consulte-nos para saber sobre um profissional de referência em sua cidade na Naturopatia e Saúde Integrativa

Comments


bottom of page