
Harmonizar o vinho com o alimento, é quando queremos combinar os dois.
Em geral, escolher o vinho que harmonize melhor com as características organolépticas (aroma, cor a sabor de uma comida) e dessa forma realçar os dois.
A harmonização pode ser:
Por tradição: quando é costume beber o vinho numa região, com determinado tipo de alimento.
Por contraposição: sabores opostos, como um vinho do porto, que contém mais açúcar, com algo salgado.
Por composição: quando elementos similares estão presentes nos dois. Por exemplo: um prato rico em legumes e os aromas do vinho terem essas mesmas nuances vegetais.

Quando na mesma refeição mais de um vinho é servido:
Servir sempre do mais suave ao mais forte. Nunca o contrário. Acompanhe essa mesma ordem com os alimentos.
Entradas e primeiros pratos podem ser acompanhados por vinhos brancos ou rosés. Em seguida, tintos jovens, seguido de tintos mais maduros e por último, os vinhos mais doces.
Vinhos orgânico, biológico ou ecológico têm o mesmo significado.
O solo é o foco.

O importante é que além de um processo de produção limpa, consegue-se manter as características organolépticas da bebida, mantendo-se aromas e sabores.
Retoma-se, aos poucos, a uma forma tradicional de cultivo do passado, que por razões comerciais, foi substituída pela viticultura intensiva.
No cultivo orgânico todos os produtos tóxicos estão proibidos.
Na Espanha, a agricultura orgânica está regulamentada desde a década de 1989. A partir de 1991 também passaram a ser aplicadas as normas europeias. Os produtos trazem a origem de seus ingredientes e o selo da UE é obrigatório. A videira precisa sofrer e superar os desafios do solo e do clima. O solo deve ser rico em matéria orgânica, capaz de reter todos os minerais que a planta precisa para se desenvolver. Este é um processo lento, vivo e que na viticultura orgânica não é acelerado pelo uso de fertilizantes. O objetivo é criar um ecossistema equilibrado.